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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bortolotti comanda primeira corrida em Barcelona

Mirko Bortolloti venceu a primeira corrida em Barcelona, neste último sábado, com um desempenho acima da média, o italiano quebrou a pressão inicial do espanhol Miki Monras, com uma sucessão de voltas rápidas. Ramon Pineiro também da Espanha ficou com o terceiro lugar no pódio.

Bortolotti fez uma grande largada, enquanto Moras se instalou na terceira colocação, Pinero suportou um começo difícil de Tobias Hegewald. No entanto, como Pinero disse após o treino de classificação que pegou rapidamente o ritmo e se familiarizou com a pista.
Na frente, Monras começou atacar o italiano, mas o campeão de 2011 acelerou fazendo uma sucessão de voltas rápidas, ganhando meio segundo por volta. Ficando a 8 segundos na frente de seu adversário no final da prova.
Enquanto isso, Pinero conseguiu escapar de Tobias, mas quem foi para cima dele em seguida foi o romeno Mihai Marinescu, mas sem sucesso.

Jack Clarke teve uma corrida sem problemas para chegar ao sexto lugar depois da briga inicial com Christopher Zanella. Alex Brundle tentou entrar na zona de pontuação assim como Kelvin Snoeks e Mikkel Mac, mas os dois últimos começaram se enroscaram. 
Mais para trás Benajmim Lariche, tentou fazer uma corrida de recuperação após rodar na primeira volta. Uma rodada do búlgaro Plamen Kralev foi declarado de corrida pelos comissários. Outra briga interessante foi entre José Luis Abadin e James Cole, o primeiro conseguiu uma ultrapassagem bem no final da corrida.

Um fato interessante foi que não houve champagne no pódio, em homenagem ao italiano Marco Simoncelli e Dan Wheldon, que faleceram recentemente.

Após a corrida Bortolotti disse: "Estou muito feliz com esse desempenho. A largada foi muito boa e eu apenas mantive meu ritmo. É muito difícil ultrapassar aqui, então eu sabia que se eu não cometesse nenhum erro poderia conquistar a vitória. Estou feliz com isso e eu acho que tivemos um bom ritmo durante todo fim de semana, e obviamente, os novos pneus ajudaram-me muito nesta prova. Estou ansioso para amanhã (dia 30)".

E acrescentou: "Sinto muito por não festejar com champagne no pódio, mas eu perdi dois ídolos domingo passada e duas semanas atrás. Quando há acidentes de grandes proporções, e bem, não tinha vonta de comemorar."

1ª corrida - Barcelona:

1. Mirko Bortolotti, 22 Laps
2. Miki Monras, +8.771s
3. Ramon Pineiro, +19.846s
4. Tobias Hegewald, +26.201s
5. Mihai Marinescu, 26.933s
6. Jack Clarke, +39.492s
7. Christopher Zanella, +41.852s
8. Alex Brundle, +43.033s
9. Kelvin Snoeks, +43.588s
10. Mikkel Mac, +44.458s


Amanhã colocarei o resumo da segunda prova, ocorrida no domingo.

Fonte e Fotos: Assessoria de imprensa da Fórmula 2.

Curitiba recebe a penúltima etapa da Fórmula Truck

Pedro Muffato e seu Scania
O Autódromo Internacional de Curitiba, recebe nos dias 4, 5 e 6 de novembro, os pilotos e equipes para a sexta etapa do Campeonato Brasileiro da Fórmula Truck de 2011. Com 3,695 km, o autódromo também é conhecido como Circuito Raul Boesel e recebe entre outras comeptições o WTCC (Campeonato Mundial de Carros de Turismo) e verá a disputa pelo título da temporada.

A disputa do campeonato está acirrada, Felipe Giaffone da RM Volkswagen está com 90 pontos, apenas um a mais que Geral Piquet, da ABF Mercedes-Benz. Estar na liderança do campeonato na penúltima prova do ano não quer dizer muita coisa na Truck. No último ano Giaffone chegou a Curitiba com 24 pontos de vantagem sobre Roberval Andrade, mas quem foi campeão foi justamente o piloto da Scania, que se aproveitou de problemas no caminhão de Felipe.

Além da briga pelo título, o público Curitibano pode prestigiar sete pilotos da casa. São eles: Valmir Benavides da Volkswagen RM Competições, Wellington Cirino da ABF Mercedes-Benz, Leandro Totti da ABF Mercedes-Benz Desenvolvimento, João Maistro da Volvo Clay Truck Racing, Debora Rodrigues da Volkswagen RM Competições, Diumar Bueno da Volvo DB Motorsport e Pedro Muffato da Scania Muffatão Racing.



Wellington Cirino da Mercedes-Benz

A prova de Curitiba da Fórmula Truck será realizada neste domingo e terá cobertura ao vivo e em HD pela Band às 13h.

Fonte e Fotos: Assessoria de Imprensa da Fórmula Truck

Novidades!

A partir de hoje esse blog terá novidades, também será um portal de notícias. Ele terá informações relacionadas as principais categorias nacionais e internacionais.

O Herói Dan Wheldon


 
Las Vegas, 16 de outubro, mais um domingo, último do ano para Fórmula Indy. Uma corrida que era (e entrou) para história, infelizmente não para o bem. Um grande evento, títulos para serem disputados, e um desafio à um campeão. Tudo para ser um grande show.
Apenas esqueceram de vetar a entrada da morte na área vip do circuito. Ela estava lá rondando, fazia tempo que não aparecia. Desde 2006. Ela estava com o seu ingresso cativo e com pressa. Já que nas últimas vezes ela havia falhado feio, sim, Mike Conway deve agradecer todo dia por apenas as pernas e costelas quebradas na Indy 500 de 2010.
Dan Whledon com certeza nem pensava sobre isso, ninguém pensava, apenas achavam que seria uma corrida perigosa, até três carros lado a lado, colados, ingrediente para vários acidentes e com sorte um Big One, mas claro, sem ninguém se machucar, apenas um show para o público. Ele era o desafiado, correndo por um prêmio de 5 milhões, que inicialmente seriam para cinco pilotos de fora da categoria, mas agora era APENAS ele contra 33 pilotos. 
Sol, calor, circuito lotado, a festa era grande. Todos se perguntavam quem vai ser campeão, Dario Franchitti ou Will Power, a nova rivalidade do automobilismo, Ganassi ou Penske, as duas grande equipes. Uma Ferrari x McLaren, Corinthians X Palmeiras ou Lakers x Celtics, mais ou menos isso.
E a tragédia ocorreu, rápido, como filme de Hollywood, começou no meio do pilotão e foi acertando todos. Fogo, destroços, carros voando, rodando, batendo. Quatorze carros, mas o desafiado foi o que chamou a atenção da morte. Com um carro preto número 77, Dan foi pego no acidente, voou e se foi pra sempre. Um adeus doloroso para aquele que era  o mais querido entre todos os pilotos.
Homenagens emocionantes, comoções, um memorial pela internet e em Indianápolis. Um ídolo que se juntaria a vários outros, como os brilhantes Ayrton Senna e Greg Moore.
Não quero ficar falando aqui sobre a morte de alguém que era especial. Do sentimento de inutilidade, pois não podemos fazer nada. Mas sim de suas conquistas.

Você se lembra bem né Dan, (sim, falarei diretamente para ele), afinal foi em Maio, que você venceu sua maior corrida. Pena que foi a última. É aquela em um templo, Indianápolis e na história 100ª 500 Milhas, o campeão iria entrar para a história. 
Uma surpresa, um final surpreendente, inacreditável, afinal tinha que ser assim na centésima edição da corrida. J.R Hildebrand bate na última volta, na última curva e te entrega de bandeja a vitória. Emocionante, sua segunda vitória nas 500 milhas, depois de dois segundos lugares consecutivos lá. 
Você agradeceu sua esposa, o chefe Bryan Herta e todos da Bryan Herta Autosport, já que você só iria correr lá e se possível em Vegas ou alguma prova esporádica: "Isso foi fenomenal. Eu amo Indianápolis. Amo as pessoas. Amo tudo sobre isso. A tradição, a história. Eu senti um grande alívio, é uma sensação incrível. Eu fui vice por dois anos antes disso e nunca desisti" e a comemoração seria na Disney com seus filhos. 
Antes foi no ano do seu título, 2005, quando era companheiro de seus grandes amigos Dario Franchitti e Tony Kanaan, lá na Andretti, que você fez tanto sucesso e voltaria a correr em 2012. 

Lembro que chamou a atenção logo na Fórmula Atlantic, quando correu na PPI, depois na PacWest Lights, na antiga Indy Ligths. Em 2002, fez duas corridas pela Panther, mas em 2003 que deu as caras para o mundo na Andretti, foi o estrante do ano. Foi vice-campeão no ano seguinte já, vencendo duas corridas, a primeira em Richmond. Com certeza você não ficou bravo de ver o Tony ser campeão daquele ano. 
Em 2005, o título,  nada mais que seis vitórias, você mesmo disse que "Tendo o título de campeão em seu currículo é algo que nunca mais poderá ser tirado". Em 2006, 07 e 08, você foi para a Chip Ganassi, foi vice e duas vezes quarto lugares, 6 vitórias, 5 segundos lugares e 5 terceiros lugares, uma grande marca. 
Foi para a Panther, sofreu com um carro que não era bom, mesmo assim foi ao pódio 4 vezes em dois anos. Correu essas 500 milhas e a penúltima prova em Kentucky e agora a última. 

O inglês que deixará uma saudade, brincalhão, sempre sorrindo. Adorava falar palavrão em português. Ainda atacou de dublador do desenho da Hot Wheels. Será sempre ídolo para muitos, estará sempre na pistas, carregados pelos seus amigos.
As suas 16 vitórias nunca serão esquecidas e nem seu título. 

"Isso é um sonho para mim. Eu amo as 500 milhas de Indianápolis desde que eu era um garotinho na Inglaterra. E você pode ver o que é essa corrida (...) Eu estou tendo um momento de emoção. Estou tão contente. Muito obrigado a todos. É a melhor corrida do mundo. Esses fãs fazem esta corrida. O mesmo acontece com Indianápolis. É o melhor lugar do mundo agora mesmo!". Dan Wheldon, 29 de maio de 
2005. 

"Honestamente, com tudo que se passou em minha vida, eu sinto que quando o seu tempo acabar, estará acabado. Você não pode se preocupar com essas coisas. Você tem que viver a vida como se fosse seu último dia. Não, eu não. Você sabe, uma coisa é muito importante mim é ser capaz de vencer uma corrida para meus filhos antes de eu me aposentar. E eu ganhei a maior corrida por um longo tempo. A centésima Indy 500! Eu quero continuar fazendo isso. Eu não quero que meus filhos tenha que ir para escola e dizer 'Meu pai é um perdedor, ele não pode vencer uma corrida de Fórmula Indy'", Dan Wheldon, em entrevista neste ano dada ao jornalista Jim Clash.

Dan deixou esposa, Susei Behm e dois filhos Sebastian e Oliver, de 2 anos e 7 meses respectivamente. A direção da Indy junto com os pilotos resolveram doar os 5 milhões de dólares para os filhos. 
A Dallara empresa que faz os chassis da Fórmula Indy, e que Dan trabalhou esse ano de piloto de teste e desenvolvendo o novo carro, dará o nome de Dan no bólido.

Até logo! Ou como você mesmo falaria: "Tchau seu filho da puta". Obrigado por ter sido meu ídolo e de muitas pessoas. Te vejo em breve!!!

Fontes: http://askmen.com
Assessoria de Imprensa IndyCar

Fotos: Assessoria de Imprensa IndyCar
Arquivo Pessoal

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A História de Spa Francorchamps - Final


Segue a última parte do post, bom a enquete teve um empate, mas por força máxima o próximo post será sobre o meu ídolo Dan Wheldon, que foi correr lá em cima.


Curiosidades:

Começamos aqui o último item dessa história maravilhosa. Talvez uma das que eu mais goste. Aqui listarei uma série:


- Spa era o circuito favorito de Ayrton Senna.


- Foi palco da única vitória da equipe Eagle, em 1967. Não vou me aprofundar, pois essa bela história merece um post só dele. Pois a Eagle era uma equipe americana.


- Apesar de cinco vitórias da Lótus, apenas dois pilotos venceram provas, os lendários Jim Clark e Ayrton Senna. 


- O brasileiro Luciano Burti, hoje comentarista da Rede Globo, quase morreu em um acidente em 2001. Ele corria pela equipe Prost e tentava ultrapassar Eddie Irvine da Jaguar, na Blanchimont, uma das mais rápidas do circuito, quando levou uma fechada, fazendo perder a asa dianteria e quebrar sua suspensão. Resultado, Burti foi direto a 270 km/h na barreira de pneus. Um acidente gravíssimo, o piloto foi levado pro hospital com uma concussão cerebral e ficou na UTI. Mas felizmente voltou para ainda ser piloto de testes da Ferrari.


- Em 1992, nosso Ayrton deu um show de solidariedade no treino. Ao ver o carro do francês Eric Comas, destruído na mesma Blanchimont, Senna saltou do carro e foi correndo socorrer o piloto. Ayrton desligou o motor, para não haver perigo de incêndio, pois o Comas estava desmaiado e acelerando. Um verdadeiro super-herói.


- O circuito definiu por quatro ocasiões o título de construtores, em 88 (McLaren), 92 e 93 (Williams) e 2007 


- Michael Schumacher tem muitas histórias de Spa. Fez sua primeira corrida em 1991, primeira vitória em 1992, além do último título em 2004.


- Em 1998, Spa talvez teve o seu ano mais movimentado desde a largada. Se você já assistiu uma corrida de Nascar, sabe que acontece os BIG ONE, acidentes com vários carros juntos, mas na Fórmula 1 é raríssimo e logo no ínicio. Mas aconteceu com os pilotos que direi a seguir, Coulthard (causador do acidente), Villeneuve, Irvine, Nakano, Takagi, Trulli, Verstappen e Pedro Paulo Diniz, que tiveram a sorte de voltar a prova com os carros reservas, já Wurz, Hebert, Panis, Salo e os brasileiros Barrichello e Ricardo Rosset, tiveram que abandonar.


- Na volta 25, o líder Schumacher iria por uma volta em Coulthard, mas na curva Pouhon, o escocês ficou (estranhamente leia-se) lento e alemão o acertou em cheio. Chegando ao box, Michael saltou como um leão do carro e foi em direção ao box da McLaren, quase saindo literalmente no tapa com David Couthard (novamente ele! Que acontecia com essa pessoinha nesse dia!), sorte que os mecânicos conseguiram conter o alemão, que chegou a dizer "Ele tentou me matar!"

- Para concluir a corrida maluca daquele ano, o pódio também tinha que ser maluco, pois foi a primeira vitória e dobradinha da Jordan, com Hill e Ralf Schumacher. Em terceiro ficou a Sauber de Jean Alesi.


Durante as provas disputadas nessa antiga configuração, ninguém venceu mais vezes do que o italiano Attilio Marinoni, foram três vitórias consecutivas em 1928, 29 e 30.

- O belga Eric Van de Poele é o recordista absoluto de vitórias nas 24 Horas de Spa-Francorchamps, foram 5 vitórias nos anos de 1987,98,05,06 e 08.

- A Force Índia tem também uma ligação especial com a pista belga, em 2008 foi a primeira pole e a primeiro pódio, com um segundo lugar de Fisichella.
Estatísticas:

Essa parte eu adoro, demorou, mas valeu muito a pena. Veja:


- 16 campeões mundiais nunca ganharam uma prova de Fórmula 1 em Spa, dentre eles, Jenson Button, Fernando Alonso, Jacques Villeneuve, Emerson Fittipaldi e os tris campeões Niki Lauda, Jackie Stewart e Nelson Piquet.

- Outros 16 campeões mundiais venceram um prova pelo menos, Senna, Schumacher, Prost, Fangio, Mansell e outros.

- E 7 vencedores nunca foram campeões do mundo, os mais famosos Bruce McLaren, David Coulthard e Felipe Massa (esse ainda corre, mas na atual situação, dificilmente será campeão).

- Foram registradas 15 dobradinhas, sendo a ultima em 2007, com a Ferrari (Raikkönen e Massa).

- A Inglaterra foi o país que mais venceu corridas, foram 8, seguido pela Alemanha com 7 e o Brasil com 6 vitórias e o nossos hermanos, eles venceram apenas 3 vezes.

- A Alemanha, a França e a Itália foram os países que mais chegaram em segundo lugares, 6 vezes. Inglaterra e Nova Zelândia vem em seguida com 5 e 4 respectivamente. O Brasil teve 3 vezes no segundo lugar.

- Quem chegou mais vezes na terceira colocação foram os ingleses (8 vezes), seguidos pelos italianos (6 vezes) e o franceses (4 vezes). Os brasileiros foram 2 vezes terceiros lugares.

- Ou seja, no total quem mais subiu ao pódio foram mais vezes aos pódios foi a Inglaterra, nada mais do que 21 vezes, em segundo houve um empate entre alemães e italianos, 17 vezes e depois a França, 14, o Brasil subiu 11 vezes no pódio e os argentinos teve 4 vezes nos lugares mais altos.

- A estatística triste é que já morreram muitos pilotos 51 pilotos entre carros e motos. Primeiro em 1925 e o último em 2008, infelizmente.

- A Ferrari foi a equipe que mais venceu (mais abaixo), mas também teve um grande jejum, foram 28 anos sem vencer em Spe de 67 a 95.

- Apesar desse jejum, a equipe do cavalinho rampante foi o time que mais venceu, nada mais que 13 vezes, seguidos pela McLaren (11), Lotus (5), Williams (3), Bennetton (2) e Alfa Romeu, Vanwall, Cooper, Eagle, BRM, Renault, Jordan e Red Bull (1).

- E os italianos dominaram os segundos lugares, foram novamente 13 vezes, seguidos por McLaren (7), Cooper, BRM e Williams (4), Jordan e Red Bull (2) e Alfa Romeo, Mercedes, March, Lotus, Bennetton, Renault, BMW e Force India (1).

- E claro nos terceiros lugares foi dominados também pela Ferrari (10), com McLaren e Williams (5), Bennetton (4), Maserati e Brabham (3), Cooper e Renault (2) e finalizando com Talbot, Gordini, Vanwall, Evans, Matra, Ligier, Sauber, BAR e Red Bull (1).

- Com isso os pódios tão nessa sequencia: Ferrari (36), McLaren (23), Williams (12), Cooper e Bennetton (7), Lotus (6), BRM (5), Renault, Jordan e Red Bull (4), Mercedes (3), Alfa Romeo e Vanwall (2), Eagle, March, BMW, Force Índia, Talbot, Gordini, Evans, Matra, Ligier, Sauber e BAR (1).

- Na categoria vitória de motores a Ferrari lidera com 13 vitórias seguida pela Mercedes (7), Honda e Renault (6), Clímax (5), Alfa Romeo, Vanwall, Weslake, BRM, TAG Porsche e Ford Cosworth (1).

- No total de pódios de motores ficou assim: Ferrari (36), Renault (20), Mercedes (16), Honda (15), Clímax (12), BRM e Ford Cosworth (5), Maserati (4), BMW e TAG Porsche (3), Alfa Romeo e Vanwall (2), Weslake, Pegeot, Talbot, Gordini, Matra, Megatron e Petronas* (1) 
* O Petronas é um motor Ferrari modificado, normalmente do ano anterior.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A História de Spa-Francorchamps - Parte 3

Depois de um bom tempo sem atualizar cá estou eu para terminar a história desse magnífico circuito. Já anunciando que o próximo post será apenas sobre curiosidades e estatísticas. E depois será sobre um piloto, colocarei uma enquete para vocês escolherem qual. Um de cada categoria.

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24 Horas de Spa-Francorchamps:

No primeiro post sobre Spa falei que a primeira prova de automóvel disputada foi justamente uma 24 horas, por coincidência no mesmo ano da primeira 24 Horas de Le Mans. Entre os anos de 1924 até 1978, a corrida foi disputada no antigo circuito de 9.3 milhas (15 km), no quais eram tudo estradas, muito velozes, com curvas muito rápidas. Mas houve também os anos em que não ocorreram, como já expliquei antes o motivo. De 1935, 37, 39-47, 50-52 e 54-63, não houve prova, tudo por causa principalmente da II Guerra Mundial.

Modeloda Alfa Romeu que dominou as provas nos anos 20
Pilotos da então novata Fórmula 1, correram, mas poucos venceram a prova. Os que tiveram mais destaques foram os vencedores de 1953. A bordo de uma Ferrari, a dupla Guiseppe Farina, primeiro campeão em 1950 e Mike Hawthorn, vencedor de 1958, levantaram o caneco. E em 1966, o belga Jacky Ickx, vice-campeão de 1969-70, foi o vencedor ao lado do alemão Hubert Hahn, mas dessa vez com uma BMW.

BMW de 1966, venceu com Ickx, e dominou uma era
O novo circuito de 7 km foi inaugurado em 1979, mais moderno e com curvas bem desafiadoras, talvez isso o fez tornar o circuito favorito entre nove de dez pilotos. Podemos destacar a vitória do grande Gerhard Berger, a bordo de uma BMW com a parceria do italiano Roberto Ravaglia e o suiço Marc Surer, em 1985. 

E para nós brasileiros, até então ninguém tinha ganho, mas foi em 93 a nossa primeira e única vitória de nosso país nessa prova de Endurance. Tarefa realizada por um Fittipaldi, mas não foi Emerson e sim Christian, com um belo Porsche 911 RSR e parceria dos pilotoso Uwe Alzen e Jean-Pierre Jarier, da Alemanha e da França respectivamente.

Porsche que Christian Fittipaldi
venceu as 24 Horas de Spa
A partir do ano de 2001, a prova faz parte do calendário da FIA GT, principal categoria de carros esportivos do mundo. A corrida deste ano já foi realizada, com 62 carros inscritos. E este foi o pódium:


1º Audi Sport Team - Audi R8 
Pilotos: Greg Franchi (BEL), Timo Scheider (ALE) e Mattias Ekström (SUE)
Carro vencedor da prova de 2011

2º Need For Speed Team Schubert - BMW Z4 GT3
Pilotos: Edward Sandström (SUE), Dirk Werner (ALE) e Claudia Hürtgen (ALE)

3º Black Falcon - Mercedes-Benz SLS AMG GT3
Pilotos: Kenneth Heyer (ALE), Thomas Jäger (ALE) e Stéphane Lémeret (BEL)

Layouts

Antigo circuito de Spa
Como já falei, a primeira pista tinha 15 km, que nada mais era que as estradas que ligavam Francorchamps, Malmedy e Stavelot. Mas em 1979 o circuito foi reformado, com mudanças significativas a começar pelo tamanho, 7 km, ainda sim o maior da Fórmula 1. 

A largada também foi mudada, da descida anterior a Eau Rouge, foi passada pra reta antes da La Source, a curva mais lenta do circuito. Mesmo assim o circuito é rápido podendo atingir 330 km/h, com um clima instável, podendo chover em uma parte da pista, enquanto a outra está seca.
Circuito como ficou em 1979, note que estão destacadas as curvas mais perigosas

Em 2006, o circuito foi reformado novamente, num custo de cerca de 19 milhões de euros. As principais mudanças foram na Bus Stop, que eram dois esses que deixavam um formato de um ônibus, passou a ser uma chicane mais travada e um novo pit lane, além das áreas de escape maiores.
Circuito já com a nova Bus Stop

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Pretendia terminar com esse post a história de Spa, mas fazendo a parte de curiosidades e estatísticas é tão grande, que vale a pena, mais um post.